A carioca Deborah Levy respira música desde criança, herança do avô materno, imigrante iugoslavo que tocava violino cigano. Começou a estudar piano aos dez anos quando moravam então em Belo Horizonte e aos 15 já integrava bandas locais e se interessava pelo jazz e a música instrumental de Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti entre outros artífices da Música Instrumental Brasileira.

Aos 18 anos, Deborah decidiu voltar ao Rio de Janeiro para se profissionalizar e viver de música. Estudou piano popular com Delia Fischer, piano erudito com Linda Bustani e Sônia Goulart,  harmonia com Sergio Benevenutto e arranjo com Ian Guest. Formou-se Bacharel em Música Popular Brasileira - Arranjo Musical na UNIRIO em 2005 e completou o Mestrado na mesma instituição em 2016, com a dissertação “O Brazilian Jazz no eixo Rio-São Paulo na década de 1980”.

Como pianista/tecladista atuou intensamente no mercado profissional desde cedo, acompanhando artistas, como Ana Carolina, integrando bandas (foi tecladista da Banda Celebrare por 24 anos), atuando em musicais diversos e outros. É professora de piano/teclado e foi jurada de harmonia no Grupo Especial dos Carnavais de 2017 a 2020. Como compositora encontrou desde cedo espaço para suas criações: em 1994 integrou o quinteto de jazz Linha 176, com Fernando Trocado (sax), Pedro Strasser (bateria), Nelson Oliveira Trompete e Jorge Albuquerque (baixo), gravando CD homônimo, já com quatro faixas de sua autoria.

Em 2018, lançou seu primeiro trabalho autoral solo, Apimentada, com o qual ganhou o Prêmio de Melhor Intérprete de Música Instrumental do Festival de Música da Rádio Mec. Em 2020 deu início ao seu segundo trabalho, Nossa Melhor Visão de Mundo, lançando três singles nas principais plataformas digitais.